Estamos no mês de agosto e com ele segue as festas Folclóricas!!!
Vamos ler um pouquinho sobre uma lenda e seguir juntinho com o livro adaptado em Libras?
A Lenda
da Erva-Mate
Conta a
lenda da Erva–Mate que um velho guerreiro guarani vivia triste em sua cabana
pois já não podia mais sair para as guerras, nem mesmo para caçar e pescar,
vivendo só com sua linda filha Yari, que o tratava com muito carinho,
conservando-se solteira para melhor dedicar-se ao pai.
Um dia, Yaria e seu pai receberam a visita de um
viajante que pernoitou na cabana recebendo seus melhores tratos. A jovem cantou
para que o visitante adormecesse e tivesse um sono tranqüilo, entoando um canto
suave e triste.
Ao amanhecer, o viajante confessando ser enviado de
Tupã, quis retribuir-lhes a hospitalidade dizendo que atenderia a qualquer
desejo, mesmo o mais remoto. O velho guerreiro, sabendo que sua jovem filha não
se casara para não abandoná-lo, pediu que lhe fosse devolvidas as forças, para
que Yari se tornasse livre.
O mensageiro de Tupã entregou ao velho um galho de
árvore de Caá, ensinando-lhe a preparar uma infusão que lhe devolveria todo o
vigor. Transformou ainda Yari, em deusa dos ervais e protetora da raça Guarani,
sendo chamada de Caá-Yari, a deusa da erva-mate. E assim, a erva foi usada por
todos os guerreiros da tribo, tornando-os mais fortes e valentes.
Quando os espanhóis por aqui chegaram, encontraram
os índios guaranis dóceis e receptivos, já então utilizando uma bebida que
sorviam em cabaças por meio de um canudo, preparada, com folhas de uma árvore
nativa da região – chamada cáa – dizendo que esta lhes havia sido dada pelo
deus Tupã. De imediato os espanhóis adquiriram este hábito e passaram a tomar a
erva-mate, desde os soldados até oficiais, sem distinção de classes sociais.
A erva-mate, tradicional e salutar hábito do Rio
Grande do Sul, é um símbolo da hospitalidade do gaúcho, que oferece sempre a
qualquer visitante. Atualmente, é bebido em uma cuia onde depositamos um pouco
de erva-mate já moída e de onde sorvemos o líquido (água quente sem ferver),
através de uma bomba de metal.
O costume de tomar erva-mate está bastante
difundido, tanto no meio rural como no urbano e faz parte da vida do gaúcho
desde o amanhecer até a noite, quando encerra suas tarefas do dia.
Vamos seguir e aprender com o livro adaptado em Libras!!